quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Enfiando na Meiúca

Conteúdo futebolístico e etílico

Tema do tira-teima:
Respeite quem pode chegar onde a gente chegou

Quem foi que falou que não são “moleques atrevidos”? Quem são os caras que, em 2006, 2007 e 2008 diziam na mídia que o futebol carioca tinha acabado por falta de estrutura?

Não acabou, jamais acabará. Pelo simples fato de que certas coisas são grandes demais para sumir ou sequer encolher. Os times do Rio, assim como os demais 8 grandes do país, são alguns deles.

Faltava CT, Reffis, não sei mais o que. Agora, não falta mais. Era o Muricy o salvador do Flu, e hoje, sem ele, briga de novo. Era o Eurico que fazia o Vasco ganhar e, agora, sem ele, ganha. E o Flamengo, que flertava com a série B todo ano, hoje é potência nacional novamente. E o Bota, que era “quase pequeno” pra muitos e hoje é um dos favoritos ao caneco?

Sabe o que mudou? Nada.

Deveria mudar é a mania nacional de achar que futebol é momento até quando se avalia uma história. Se fosse momento, o Palmeiras e o Galo estariam fechados. Mas não é, porque são enormes, como os citados cariocas, só que em um “momento” ruim. Só isso.

Sem Maracanã, nem mesmo um otimista como eu achava que os times do Rio teriam o ano que estão tendo. Mas estão, porque assim como não se explica a má fase daqueles anos todos, a atual também não se justifica tão facilmente.


O Flamengo e o Fluminense continuam sem uma baita estrutura. Não foi isso que mudou. Não foi a base que salvou a pátria e nem um técnico salvador que resolveu tudo. É apenas uma fase.

Fase que merece aplausos especialmente por um motivo. Quando os paulistas dominavam o cenário nacional e faziam disso motivo para acreditar que o restante estava acabado, reinava sozinho, sem adversários a altura.

Hoje, quando vemos os cariocas em alta, não vemos os paulistas em queda. Vemos uma melhora no futebol do Rio, não uma queda nos rivais. O que é relevante e que, fatalmente, seria tratado como “super-times” se fosse o contrário.

Como hoje, ao exaltar a melhora incrível que colocaria neste momento os 4 do Rio na Libertadores, também quero alertar contra a soberba que não ajudou em Sampa.

Não caiam na mesma burrice. Amanhã será o Grêmio, depois o Galo, o Cruzeiro e assim vai. É cíclico, porque os gigantes não morrem mas também não são de ferro.

Quando e se um deles sair do G4 ou eventualmente “pipocar” no final, não destruam tudo. Não protestem como se fossem o último colocado porque já foram e sabem como é. Aconteça o que acontecer, serão detalhes que diferenciarão os primeiros colocados. Portanto, a grosso modo, o trabalho foi bem feito.

Aqui, quando campeão ou de boa campanha, se exalta demais os dirigentes. Noto que no Rio não jogam nas costas dos diretores mas sim dos técnicos e jogadores as conquistas. É ainda um romântico modo de ver futebol que me agrada, afinal, eles que jogam e, sabemos, dirigente mais atrapalha do que ajuda.

O povo que mais gosta de futebol no Brasil é o carioca. E nada mais justo que seus clubes retribuam com resultados.

E se não foi a estrutura, se não são geniais dirigentes, se não é o Muricy salvando um time do Rio e nem um tapetão, que argumento usarão contra os fatos desta vez?

A inveja parou na esquina. OS times do Rio embarcaram num trem-bala a jato muito “loco”, e sem freio.

Bebei amigos, bebei!

Leandro Cardoso Pires (Diretor de Arte e Redator nas horas vagas, vadio em tempo integral, meia-cancha poliglota e polivalente e colunista desta birósca.)

5 comentários:

  1. Eu deixei o futebol carioca assim!!!

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  2. Eu sou CURINTHIA MANO!!!

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  3. NAO VEJO NGM À MINHA FRENTE!!!!!!

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  4. BURU/LURU/XIRU/FURU/GURU19 de outubro de 2011 às 07:40

    OI TIO BRANCO, CONSEGUI POSTAR!!!! EEEEEEEE

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  5. Flamenguista é triste.
    Tomam de 4 como ontem, e vem me dizer que o trabalho foi bem feito!!!

    Realmente, BEM FEITO!!

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