Um conteúdo um tanto quanto lúcido, perto de tanta bobagem por aqui vista. Pra que o leitor possa usufruir de um pouco de coerência, que as vezes faz bem.
Abordaremos, acima de tudo, o futebol. Seja a arte de tal, acontecimentos, patrocínios, preconceitos, etc. Tudo, sempre visto pelo olhar especializado dos maiores jornalistas do assunto.
Começando pelo nosso querido Milton Leite, falando sobre a conquista do CURINTIA MANO! na Libertadores, no seu blog do Globoesporte.com, chamado "Que beleeeeza!!!":
"Tite, entre os técnicos brasileiros, nos tempos atuais, é o melhor administrador de vestiário, aquele que mais bem comanda um grupo de 30, 35 jogadores sem que haja reclamações, dissidências, gente jogando contra. Muitos dos hoje heróis da conquista tiveram que suportar a reserva, brigar para voltar ao time.
Num espaço de quatro anos e meio, o Corinthians ganhou Serie B/2008, Paulistão/2009 (invicto), Copa do Brasil/2009, Brasileirão/2011 e Libertadores/2012 (invicto). E ainda esteve em mais duas finais, Copa do Brasil/2008 e Paulistão/2011. Não é pouca coisa.
Acrescentada a Copa do Brasil 2009 que esqueci na primeira versão. O Corinthians não foi o primeiro campeão invicto da Libertadores. Mas nenhum outro teve que jogar 14 vezes para conseguir a façanha.
Poucas equipes no futebol brasileiro tiveram a disciplina tática demonstrada pelo time nas duas últimas temporadas.
Ganhar a Libertadores foi a comprovação de que trabalhos de longo prazo acabam gerando resultados. Claro que não basta ser duradouro. Técnico e grupo de jogadores têm que ser bons. Mas se Tite tivesse sido mandado embora depois da eliminação para o Tolima (como as torcidas organizadas queriam) e o grupo de jogadores desfeito, teria o clube acabado ontem com o jejum de Libertadores?
O clube tem sido competente nos últimos anos na contratação de nomes desconhecidos ou vindos de equipes menores que acabam gerando ganho técnico importante e/ou produzindo lucro em negociações. Elias, Jucilei, Paulinho, Leandro Castan, Ralf, …
Impressiona como há jogadores que crescem em momentos decisivos, parecem esperar por eles. Émerson é assim. Nas semifinais, um golaço na Vila Belmiro contra o Santos. Contra o Boca, passe espetacular para Romarinho na Bombonera e dois gols no Pacaembu.
Nem tudo se explica no futebol. Por exemplo: há jogadores vencedores e outros não. Muitas vezes um time é muito bom tecnicamente e não vence. O Corinthians conseguiu reunir um grupo de ganhadores — e antes que as cornetas soem, claro que eles estão em posições-chave. Num grupo de 30, nem todos têm currículos como o de Émerson.
Se Émerson foi decisivo nas finais e Danilo um ponto de equilíbrio na maior parte da campanha, ninguém foi mais regular e jogou mais ao longo os 14 jogos do que Paulinho. Em 2012, aqui ou na Europa, não há brasileiro de meio-campo jogando mais que ele.
Danilo merece menção honrosa. Depois de ser muito contestado por parte da torcida e por muitos analistas, ter ficado bom tempo na reserva, no ano passado foi o mais importante jogador da conquista do Brasileiro, junto com Paulinho e Ralf. Decisivo em muitos momentos, foi solidário, taticamente dedicado, auxiliando na marcação, muitas vezes atuando em posições variadas. Está naquele grupo dos vencedores.
Classificado como retranqueiro por muitos, o Corinthians teve um dos principais ataques da Libertadores. E a melhor defesa.
Para quem esperou tanto tempo, ter conquistado o título eliminando Vasco, Santos e Boca Juniors foi um roteiro de sonhos.
OK....
ResponderExcluirQue merda eh essa? eu nao vou ler, isto que eh besteira!
ResponderExcluirhp